Pela segunda avaliação seguida, a Paraíba não apresenta nenhuma de suas cidades em bandeiras amarelas ou verdes, o que indicaria uma melhora no cenário da pandemia. Isso é o que mostra a 27ª avaliação do Plano Novo Normal, divulgada neste sábado (12) pelo governo do estado. A situação das novas bandeiras passa a valer nos 223 municípios a partir desta segunda-feira (14) e tem vigência de duas semanas.

De acordo com a nota técnica, o cenário pouco mudou em comparação ao último balanço. Hoje, o estado tem 213 municípios na bandeira laranja e 10 na bandeira vermelha. Há 15 dias atrás eram 12 cidades em bandeira vermelha e 211 na laranja.

O Plano Novo Normal é uma espécie de matriz de avaliação atualizada a cada duas semanas. Com base nos resultados apresentados, o estado define quais segmentos econômicos flexibilizar ou não. Bandeiras verdes indicam um cenário mais favorável, enquanto as vermelhas apontam uma situação mais crítica.

Das cidades que anteriormente estavam sob a cor vermelha, Gurjão, Vista Serrana e Sapé migraram para o laranja. O município de Santa Inês regrediu, saindo da bandeira laranja para a vermelha.

Em porcentagem, a 27ª avaliação mostra que 95% dos municípios estão na bandeira laranja e 5% na vermelha.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado neste sábado (12), o estado registrou, em 24 horas, 2.111 novos casos de Covid-19 e 37 mortes. Segundo o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 100 pacientes foram internados nas últimas 24h e a ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 75%.

Especialistas e profissionais de saúde alertam que mesmo tendo tomado as duas doses da vacina, as pessoas devem continuar prevenindo a si e aos outros usando máscaras, respeitando o distanciamento social e fazendo a higiene adequada das mãos.

Apenas 11,17% da população brasileira completou o ciclo de imunização contra a doença, de acordo com os dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa neste sábado. Os números tem com base as informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

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