Vamos falar francamente: é óbvio que o governador João Azevedo ao estreitar as relações com o prefeito de Campina Grande Bruno Cunha Lima, prepara seu porta aviões para a possibilidade de um eventual rompimento com o senador Veneziano Vital do Rego, presidente do MDB.
É mais óbvio ainda que antecipar o fechamento da chapa um ano antes da disputa seria um tiro no pé. Afirmar, já agora, em período tão distante da campanha, que esse ou aquele nome já teria vaga na chapa, espantaria outras legendas aliadas e poderia provocar um racha em sua base.
Por enquanto, o governador João Azevedo, pelo visto, está bem antenado e vai costurando para dentro como fez ao nomear o ex-governador Roberto Paulino, do MDB, para a Chefia de Governo.
Essas movimentações garantem que ele vai conseguir manter todo o seu arco de alianças para 2022?
Depende de três fatores:
Para quem gosta e vive de fofocas políticas, os próximos meses prometem muito.
ATALHO
… Bruno Cunha Lima também não pode fechar portas. Romero só deve ser candidato se houver unidade das oposições e chances reais. Do contrário, vai pra federal.
… Nesse caso, o prefeito de Campina poderia fechar com João e até levar junto Romero e o grupo Cunha Lima.
… Um pouco de história: o grande inimigo do grupo de Campina é Ricardo Coutinho e não João Azevedo.