Como em todo ano de eleição presidencial, o governo federal deve sofrer uma debandada de ministros até abril de 2022, prazo estabelecido para que eventuais candidatos se desincompatibilizem de cargos públicos e possam disputar pleitos. No governo Bolsonaro, a dança das cadeiras envolverá ao menos 12 dos 23 ministros de Estado.
Após abril, esses ministros darão espaço a seus secretários-executivos ou a aliados da base de apoio do governo, especialmente dos partidos da aliança PP, PL e Republicanos, que comandarão as pastas até o início de 2023, quando haverá a formação do próximo governo.
A estratégia do presidente é eleger o maior número possível de senadores e formar uma base de apoio no Senado, casa onde sofre maior resistência, para um eventual segundo mandato. A renovação do Senado em 2022 será de um terço, com a eleição de um representante por unidade da federação.
Um estudo elaborado pela Arko advice no Cenários e Perspectivas Políticas para 2022, mapeou quais ministros devem deixar as cadeiras e quais cargos eles disputarão.
Veja a lista abaixo:
Entre os ministros que podem se candidatar, pelo menos seis dificilmente deixarão de concorrer: Tarcísio de Freitas (Infraestrutura); Tereza Cristina (Agricultura); Fábio Faria(Comunicações); Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional); Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência Social); e Flávia Arruda (Secretaria de Governo).
Além deles, existe a possibilidade de o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga (Sem partido), disputar as eleições para o cargo de Governador ou senador pela Paraíba.
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Fonte: Arko Advice