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R$ 70 BILHÕES: Lula chama o MST para organizar o Plano Safra 24/25
02/06/2024 / 14:09
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Na contramão do Congresso, governo Lula chama MST para planejar safra; Presidente da Frente Parlamentar Invasão Zero lamenta que movimento vá discutir destinação de mais de R$ 70 bilhões. “Lula demonstra todo o seu amor e respeito para com o Agro brasileiro”, afirmou Bolsonaro Em mais uma demonstração de apoio ao seu braço no setor do agronegócio, governo federal convida o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) para ajudar a decidir o que fazer com os R$ 70 bilhões do Plano Safra 24/25. 

Desafiando recentes decisões do Congresso Nacional, o poder Executivo parece, mais uma vez, demonstrar pouco apreço pelo setor do agronegócio, setor esse que é responsável por grande parte da economia nacional. Para o Presidente da Frente Parlamentar Invasão Zero, é lamentável que movimento como esse vá discutir destinação de mais de R$ 70 bilhões. Visto como um movimento terrorista, o MST foi responsável pelo cenário de guerra travado no campo desde que o atual Presidente Lula (PT), assumiu o comando do país. 

As invasões de terras – públicas e privadas – somaram mais de 100 invasões no período. Sem nenhuma forma de intimidar tal situação, o Executivo continua a ceder as negociações e pressões do grupo.

Em um cenário de desafios legislativos, o governo federal incluiu o MST no grupo responsável pela elaboração do Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) 2024/2025. Esse plano prevê a disponibilização de mais de 70 bilhões de reais para auxiliar pequenos agricultores, apesar de tentativas recentes no Congresso Nacional para reduzir a influência do MST na política nacional. 

As informações foram divulgadas pela Revista Veja, em primeiro de junho. Ainda segundo a reportagem, o MST foi convocado para participar da formulação do Pronaf em um momento de crescente pressão legislativa contra o movimento. Em uma votação significativa, o Congresso rejeitou um veto presidencial que beneficiaria o MST, reinstaurando a proibição de financiamento público para ações que possam ser interpretadas como incentivo à ocupação de terras privadas.