Além do desabastecimento das comunidades com a interrupção da Operação Carro-pipa, surge uma nova preocupação.
A qualidade da água que será entregue e as condições sanitárias dos tanques dos novos veículos, que deverão ser contratados pelos municípios, caso a operação não seja retomada.
Com a atuação do Exército esses itens eram fortemente fiscalizados. Caberá as gerências de vigilância das cidades fazer essa inspeção, em parceria com a Defesa Civil, para que a população não seja duplamente prejudicada. Mas as prefeituras teriam estrutura para isso?
Há cinco anos, em Campina Grande, donos de carros foram denunciados porque estavam usando os mesmos tanques no transporte de água e dejetos retirados de fossas sépticas. Alguns também apresentavam ferrugem.
A saúde de milhares de paraibanos corre risco.