A estratégia em dose única contra o HPV, que tinha o modelo de duas aplicações, busca intensificar a proteção contra o câncer de colo de útero e outras complicações associadas ao vírus e permite dobrar a capacidade de imunização nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, nos serviços de saúde pública, o imunizante é indicado para os seguintes públicos:
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a recomendação da dose única foi embasada em estudos com evidências robustas sobre a eficácia do esquema frente as versões com duas ou três etapas. Além disso, o esquema segue as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
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O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do Ministério da Saúde é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.
Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres.
A vacina HPV quadrivalente incorporada em 2014 no Calendário Nacional de Vacinações do Brasil protege contra os tipos virais de HPV 6, 11, 16 e 18.
A prevenção primária, por intermédio da vacinação contra o HPV é, portanto, essencial para a prevenção dos cânceres relacionados a esse vírus e outras doenças associadas.
Em João Pessoa, o imunizante pode ser encontrado de forma gratuita em todas as salas de vacinas localizadas nas Unidades de Saúde da Família (USFs), policlínicas municipais e no Centro Municipal de Imunização, no bairro da Torre, com atendimento de acordo com o horário de funcionamento de cada serviço.
Para ter acesso à dose, basta os pais ou o responsável comparecer ao serviço com a caderneta de vacinação da criança ou do adolescente, com um documento oficial, além do Cartão SUS.
Pacientes com papilomatose respiratória recorrente passaram a integrar os grupos prioritários para a vacinação contra o HPV.
A inclusão, de acordo com o Ministério da Saúde, foi motivada por publicações que demonstram os benefícios da vacina como tratamento auxiliar para a doença, indicando redução no número e no espaçamento de recidivas em pacientes imunizados.
A vacina contra o HPV, no caso de pacientes com papilomatose respiratória recorrente, será ofertada mediante apresentação de prescrição médica. Para pacientes menores de 18 anos de idade, é necessário apresentar também um documento com o consentimento dos pais ou de responsáveis.