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Brisanet, BR27 Tecnologia e Online Telecom são convocadas pela CPI da Banda Larga
29/09/2021 / 20:00
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Na manhã desta quarta-feira (29), foi realizada na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) uma reunião extraordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a qualidade da prestação de serviços de internet banda larga na capital (CPI da Banda Larga). Neste encontro foram aprovados novos requerimentos de convocação e novas deliberações. A presidente da Comissão, vereadora Eliza Virgínia anunciou que na próxima segunda-feira (4) o gerente regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Tiago Botelho, vai participar como convidado para auxiliar com informações necessárias às investigações.

Ainda de acordo com Virgínia, a reunião se fez necessária diante das dificuldades de obter informações de determinadas instituições e empresas, tais como BR27 Tecnologia, Online Telecom e Brisanet, para as quais foram aprovados os requerimentos de convocação. Na ocasião, a vereadora também sugeriu a agenda das próximas reuniões: na próxima segunda-feira (4) serão ouvidas a Anatel, o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba (Sinttel-PB) e Energisa; e na sequência serão ouvidos os Conselhos de Defesa do Consumidor da Vivo, OI, Claro e TIM e, posteriormente, serão ouvidas duas das quatro empresas de internet já convocadas.

Eliza Virgínia também anunciou o convite feito ao doutor em Informática e professor titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Guido Lemos, que participará da reunião da próxima segunda-feira (4), durante a qual apresentará sugestões à CPI sobre o tema.

Os vereadores Bispo José Luís (Republicanos), Carlão (Patriota), Coronel Sobreira (MDB) e Junio Leandro (PDT) fizeram questão de destacar a fragilidade do cidadão comum diante de problemas relacionados à internet, já que membros de uma CPI enfrentaram dificuldades para obter informações das empresas prestadoras desse serviço na cidade. “Vimos na última reunião que a Anatel é muitas vezes complacente com essas empresas de internet porque considera normal que seja prestado apenas 80% ou até 40% do serviço contratado pelo usuário”, enfatizou o Coronel Sobreira.