Segundo o levantamento recente do Observatório Social do Petróleo (OSP), o preço da gasolina vendida pela Petrobras apresenta uma redução de 23% em relação à média cobrada pelas refinarias privadas. Esta diferença atingiu o maior patamar da série histórica em julho deste ano, desde que a primeira unidade de refino estatal, a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, foi privatizada em dezembro de 2021, tornando-se a atual Refinaria de Mataripe.
Os dados indicam que o litro da gasolina da Petrobras está sendo comercializado a R$ 2,52, enquanto as refinarias privatizadas têm uma média de R$ 3,10 por litro.
A Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), privatizada em 7 de junho, lidera os preços mais altos do país, vendendo a gasolina a R$ 3,20, o que representa um valor 27% superior ao praticado pela estatal.
Outras refinarias privatizadas também registram valores elevados, como a Refinaria da Amazônia (Ream), que comercializa o litro a R$ 3,06, e a gestora de Mataripe, a Acelen, que vende a R$ 3,03 por litro, apresentando uma diferença de 21% e 20% em relação aos preços praticados pela Petrobras, respectivamente. Esses números destacam a significativa disparidade de preços entre as refinarias estatais e privadas no mercado de combustíveis brasileiro.