A Energisa Paraíba, informou através de nota na tarde desta quinta-feira (07), que tem realizado inspeções na praia do Sol em João Pessoa, visando coibir ligações clandestinas.

A empresa afirmou que usa tecnologia e ferramentas de inteligência que permitem atuação remota e maior assertividade nesse tipo de ação.

Invasões desse tipo entraram na mira do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público Federal e da Prefeitura Municipal de João Pessoa.

A suposta participação de agentes públicos em um esquema criminoso, que é uma das linhas de investigação de acordo com o coordenador do Gaeco, Octávio Paulo Neto. Políticos com mandato podem ter apoiado a atuação dessas facções criminosas na capital paraibana.

Em áudio divulgado à imprensa, o promotor de Justiça explicou que a investigação agora tenta entender a dinâmica do grupo criminoso. “A gente tem desenvolvido esse esforço com a finalidade de tentar entender a mecânica e se contrapor, efetivamente, aos movimentos que contrariam a legislação e expropriam a população dos seus direitos”, afirmou.

Levantamento feito semana passada pela Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de João Pessoa aponta que muitos grupos que ocupavam DUBAI I e foram retirados de lá, buscaram se estabelecer em outras regiões.

Um laudo em poder das autoridades aponta que até dezembro de 2022, cerca de 45 hectares de vegetação dos biomas manguezal e Mata Atlântica podem ter sido completamente destruídos pela ação dos invasores que construíram barracos de lona para simular que moram na área.