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Fernando Haddad afirma que taxar fundos dos ”super-ricos” não é ”revanche” nem ação de ”Robin Hood”
28/08/2023 / 19:01
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira (28) a taxação de fundos exclusivos — também conhecidos como fundos dos “super-ricos” — e das chamadas offshores. Segundo ele, as medidas oficializadas pelo Planalto não se tratam de uma “revanche”.

A declaração foi feita durante cerimônia no Planalto para a sanção da medida provisória que atualizou o salário mínimo e a faixa de isenção do Imposto de Renda. Na ocasião, o presidente Lula (PT) também assinou MP para taxar os fundos dos “super-ricos” e encaminhou ao Congresso proposta para estabelecer nova cobrança às offshores.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também assinou MP para taxar os fundos dos “super-ricos” e encaminhou ao Congresso proposta para estabelecer nova cobrança às offshores

“Muitas vezes, eu vejo, na imprensa, isso ser tratado como uma espécie de ação ‘Robin Hood’, de uma revanche, de uma… E não é nada disso, não é absolutamente nada disso. O que estamos levando à consideração do Congresso, com muita consideração, respeito e parceria, é aproximar o nosso sistema tributário do que tem de mais avançado no mundo”, disse Haddad. 

A personagem Robin Hood, mencionada por Haddad, faz parte do folclore inglês. Nas histórias, Hood rouba bens dos mais ricos para dar aos pobres.

O ministro afirmou que as medidas anunciadas pelo governo são baseadas nas “melhores práticas do mundo inteiro” para alcançar a justiça social.

Segundo Fernanda Haddad, as propostas têm o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Brasil em três dimensões: fiscal, social e ambiental.

“Aqui não tem nenhum sentimento que não seja o de justiça social. Tem nenhum outro que norteie a ação do governo do presidente Lula”, completou.

O que dizem os projetos

 

As iniciativas defendidas por Haddad foram assinada por Lula nesta segunda:

  • medida provisória que cria alíquota de 15% a 20% sobre os rendimentos de fundos exclusivos — ou fechados
  • projeto de lei ao Congresso que prevê tributação anual de rendimentos de capital aplicado no exterior — nas chamadas offshores —, com cobrança progressiva de 0% a 22,5%

 

F5 online com G1