As investigações da prefeitura de João Pessoa que apuram invasão de área de preservação ambiental na Praia do Sol em João Pessoa já tem dados suficientes que evidenciam a participação do funcionário da Energisa, José William Dantas Pinheiro na ligação de redes clandestinas e comercialização de lotes irregulares na região para obtenção de enriquecimento ilícito.
Os invasores, sob o comando de Cláudia Alves Ribeiro, destruíram parte da Mata Atlântica e tentaram se passar como um assentamento de pessoas em busca de moradia.
O grupo saiu cooptando e implantando células em vários órgãos públicos e até mesmo em empresas privadas, como a Energisa Paraíba.
Um vídeo em poder dos investigadores da Secretaria de Segurança Pública de João Pessoa, revela que José William Dantas Pinheiro aparece ofertando à venda, um lote que havia adquirido na Praia do Sol.
As suspeitas apontam ainda que José William também poderia ser responsável pelas ligações clandestinas de energia feitas na área, o que se constitui em mais um crime.
A Secretaria de Segurança Pública de João Pessoa e a Secretaria do Meio
Ambiente, devem acionar nas próximas horas o Poder Judiciário para tomar as devidas providências.
Em nota, a Energisa Paraíba esclareceu que a regularização do fornecimento de energia em qualquer região, depende da comprovação da posse ou locação e da regulamentação dos órgãos responsáveis.
A empresa disse que não realiza ligações em áreas irregulares e de preservação ambiental e atua de forma sistemática no combate ao furto de energia, que, além de ser crime previsto em lei, coloca em risco a segurança da população e prejudica a qualidade do fornecimento da energia elétrica.
Um laudo em poder das autoridades aponta que até dezembro de 2022, cerca de 45 hectares de vegetação dos biomas manguezal e mata atlântica podem ter sido completamente destruídos pela ação dos invasores que construíram barracos de lona para simular que moram na área.
Todavia, a reserva praticamente não é habitada, até porque não há infraestrutura para tanto. Os barracos foram feitos para sugerir a suposta existência de um assentamento de famílias na área, o que, de fato, não existe.
Claudia Alves tem dito através das redes sociais que não comercializa terrenos na praia do Sol.
Ela se diz vítima de perseguição e de Fake News nas redes sociais, usando imagem da sua casa.
Claudia se diz uma pessoa do bem e nega vínculos com grupos de extermínio.