O primeiro caso de uma rara mistura de duas infecções, gripe e Covid-19, apelidada de “flurona”, foi detectado em Israel. Relatórios locais disseram que a paciente era uma jovem grávida, que estava no hospital, embora tivesse apenas sintomas leves.
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“Ela foi diagnosticada com gripe e coronavírus assim que chegou”, disse Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia do Hospital Beilinson na cidade de Petah Tikva.
Autoridades de saúde israelenses estudam o caso para determinar se a combinação causa maior gravidade da doença. Esta é a primeira ocorrência documentada de “flurona” detectada no mundo, mas os médicos acreditam que possa haver mais infecções do tipo no país.
O professor Arnon Vizhnitser falou sobre o assunto ao jornal local Hamodia:
— Ambos os testes deram positivo, mesmo depois de verificarmos novamente. A doença é a mesma. Elas são virais e causam dificuldade para respirar, pois ambos atacam o trato respiratório superior — explicou, dizendo que a mulher deve receber alta na quinta-feira.
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Segundo o médico, casos de mulheres grávidas com gripe têm sido frequentes no hospital.
— É definitivamente um grande desafio lidar com uma mulher que chega com febre no parto. Isso é especialmente desafiador quando você não sabe se é coronavírus ou gripe, então você os trata da mesma forma. A maior parte das doenças é respiratória — relatou.
Quarta dose
O fato ocorreu depois que o ministro da Saúde de Israel disse na última sexta-feira que o país está estendendo sua oferta de uma quarta dose de vacina para idosos em instituições de cuidados.
O ministro da Saúde Nitzan Horowitz anunciou a mudança, citando sua alta exposição e vulnerabilidade a infecções.
Israel já havia estendido o lançamento da quarta dose para pessoas com imunidade enfraquecida, tornando-se um dos primeiros países a fazê-lo, na esperança de conter o aumento de casos impulsionado pela variante Ômicron.
O país vive um surto de casos, com mais de 5 mil infecções registradas ontem. Houve 1.376.256 diagnósticos e 8.243 mortes relacionados ao coronavírus em Israel desde o início da pandemia.
Informações: O GLOBO