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Parada LGBT+: após dois anos, festa do Orgulho Gay volta às ruas de SP
19/06/2022 / 19:10
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A 26ª Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo terminou sem incidentes e a Polícia Militar liberou o trânsito na Avenida Paulista pouco depois das 17h30, após o fim do evento.

Segundo a PM, dois mil policiais, 250 viaturas, 60 cavalos, cães e aeronaves foram usados para monitorar a manifestação. Os policiais também usaram drone para monitorar, por imagem aérea, os locais de maior concentração de pessoas.

A cantora Pabllo Vittar entoou gritos de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro em sua apresentação no último trio elétrico da Parada do Orgulho LGBT+ e foi ovacionada pelo público. Vittar tem manifestado publicamente seu apoio à pré-candidatura do ex-presidente Lula à Presidência.

Mais do que a irreverência que tradicionalmente marca a Parada do Orgulho LGBT+ na Avenida Paulista, em São Paulo, está sendo marcada pelo protesto político, de defesa dos direitos civis e crítica ao atual presidente. Há muitos cartazes pedindo “Fora Bolsonaro” e alguns de apoio ao ex-presidente Lula.

Por volta das 15h30, ao menos 10 quarteirões da avenida Paulista estavam repletos de pessoas que acompanhavam os shows de artistas que se apresentavam em 19 trios elétricos. Nos quarteirões próximos ao Masp, a aglomeração chega ao ápice, sendo difícil de caminhar em meio à multidão. Esta é a primeira edição presencial do evento após dois anos de celebração em casa, virtual, devido à pandemia do coronavírus.

Dez quarteirões da Avenida Paulista foram ocupados neste domingo por ativistas, artistas e apoiadores das causas LGBTQIA+ na Avenida Paulista, em São Paulo.

Com o lema “Vote com orgulho: política que representa”, a 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ teve bandeiras com a inscrição “Fora, Bolsonaro” e com o rosto da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 no Rio de Janeiro. Marielle era homossexual e sua plataforma incluía as comunidades negra e LGBTQIA+.

Dezenove trios elétricos abriram os shows causando aglomeração em palcos como os das cantoras Luísa Sonza e Ludmila.

Durante sua apresentação , Ludmilla afirmou que “a luta (da comunidade LGBT) não está ganha” e que é preciso pedir respeito às minorias. A artista não citou políticos em sua fala.

F5 Online com informações de O Globo