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Paraíba e mais nove estados são alvo de operação contra fraudes bancárias eletrônicas
28/11/2023 / 08:43
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A Polícia Federal cumpre seis mandados de busca e apreensão na Paraíba nesta terça-feira (28/11), na operação “Não Seja um Laranja 3”, que conta com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos filiados para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas.

De acordo com a PF na Paraíba, são quatro mandados de busca e apreensão no estado (quatro endereços), com seis alvos. Os mandados foram cumpridos em Campina Grande, Caturité e Cabaceiras.

A operação nacional faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, que tem como um dos principais pilares a cooperação com a Febraban e instituições bancárias associadas no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Além da Paraíba, a PF, por meio das Delegacias de Repressão a Crimes Cibernéticos, cumpre mandados nos seguintes estados: AC (1), AL (2), AP (1), GO (2), MA (2), MG (1), PE (1), PI (2) e RN (1) – no contexto de investigações de pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários.

Nos últimos anos, segundo a PF, foi detectado um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais emprestam suas contas bancárias, mediante pagamento. Este lucro fácil, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como laranjas.

Crimes

Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

Os delitos a serem apurados na operação ‘Não Seja um Laranja III’ são associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.