O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, neste sábado (29), a fiscalização das urnas eletrônicas em uma cerimônia de inspeção. No final, foi emitido um documento com a zerésima, que confirma nenhuma computação de voto antes do pleito eleitoral.

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, foi o encarregado de conduzir a cerimônia, a qual atrasou devido à dificuldade de comunicação entre os sistemas, para evitar ataques cibernéticos. Mas ele garante que isso não afetará as eleições deste domingo (30).

“Na sexta, é de praxe, como forma de medida protetiva, que fechemos nossa rede de internet não só para acesso externo como interno. É um procedimento padrão que acontece em todos os turnos. No primeiro turno aconteceu alguma instabilidade e ocorreu novamente no segundo turno. Isso é esperado, faz parte do processo e das medidas protetivas contra ataques cibernéticos”, explicou o secretário.

Todas as entidades fiscalizadoras foram convidadas a assinar a zerésima. Compareceram representantes das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Controladoria-Geral da União (CGU), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) e dos partidos PCdoB, PV e Cidadania. A missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) também acompanhou o procedimento.

Assim como aconteceu no primeiro turno, a zerésima deverá ser emitida mais uma vez, antes da abertura das votações, que será a partir das 8h. Ou seja, a comprovação de que nenhum voto foi computado antes da hora deve ocorrer por volta das 7h.