Nesta quarta-feira (19), a Usina Cultural Energisa chega à sua maioridade. São 18 anos de atuação no cenário cultural, especialmente no fortalecimento da cultural paraibana, consolidando-se como um espaço único e aberto para que artistas do Estado iniciem sua trajetória profissional na arte. A exemplo de Luana Flores, Seu Pereira e Coletivo 401, Bixarte, entre outros, que puderam mostrar seu trabalho nos palcos da Usina e que, hoje, figuram entre os grandes nomes na música, com destaque nacional e plateia cativa.
Localizada na região conhecida como Cruz do Peixe e sede da primeira subestação da capital (Tração, Luz e Força), a Usina Energisa já foi palco de grandes eventos, como o Prêmio Energisa de Artes Visuais, Festival Mundo, a Mostra Cinema e Diretos Humanos, entre outros, contabilizando cerca de 242 exposições de arte, 3.456 shows musicais com artistas de todo o Brasil e do mundo, 127 festivais relacionados a gastronomia, mercado criativo, feiras de artesanato, dança e cultura.
A Usina também ganhou destaque nacional e internacional ao sediar o Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), voltado para difusão do audiovisual produzido pelos países de língua portuguesa. Das 6 edições do evento, 4 foram na Usina Cultural Energisa (2007, 2009, 2011 e 2014), reunindo cerca de 50 mil pessoas a cada ano.
Desde 2014, no mês de dezembro, a Usina Energisa também se transforma num verdadeiro celeiro das artes paraibanas com o projeto “Natal na Usina”. Dentro da programação cultural do evento, diversos artistas considerados “pedras preciosas” da cultura paraibana se apresentam para cerca 20 mil pessoas, que assistem aos shows gratuitamente. No ano passado, devido à pandemia do novo coronavírus, o evento foi realizado em formato digital, contabilizando 50 mil acessos nas transmissões das lives.
Com iluminação e piso apropriados para exposições e uma ampla área livre, a Galeria de Arte da Usina também sediou diversos eventos importantes, com destaque nacional e internacional. Entre eles, a Arte Brasileira na Coleção Lily Marinho (2008), Memória das artes visuais na Paraíba – do século XIX à contemporaneidade (Conexão Artes Visuais/Funarte/MinC/Petrobras, 2008), NAC 30 anos: sobrevivendo nas Trincheiras (Rede Nacional Funarte Artes Visuais, 2009), Cartas e trajetos (em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste, 2009) etc. Em 2005, foi lançado o Edital de Ocupação da Galeria de Arte para o biênio 2005–2006, cuja seleção teve curadoria de Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger e José Rufino.
“As diversas iniciativas desenvolvidas ao longo desses anos transformaram a Usina em um ambiente expressivo e único. É um espaço com raízes, plantadas por cada um que passou e que contribuiu para o seu fortalecimento”, comemora a gerente de sustentabilidade da Energisa, Isabel Perez.
A estrutura da Usina foi pensada para oferecer um ambiente leve, criativo e inspirador para artistas e para os frequentadores. Localizada em área de preservação histórico–cultural na capital paraibana, o espaço conta com duas Galerias, uma sala multiuso, palco para eventos com até 1.000 pessoas, Café da Usina e lanchonete, museu, e uma área externa conhecida e premiada pelo colorido das flores.
A Usina oferece ainda o Espaço Energia, um museu temático didático–interativo sobre a história da energia elétrica e a importância de seu uso racional e eficiente. Considerado pela Eletrobras o primeiro centro de referência sobre eficientização energética da América Latina, o Espaço Energia já recebeu, desde sua implantação em julho de 2005, cerca de 100 mil visitantes.