João Pessoa 27.13ºC
Campina Grande 21.9ºC
Patos 27.41ºC
IBOVESPA 128228.49
Euro 6.3452
Dólar 6.047
Peso 0.006
Yuan 0.8306
Polícia argentina prende 4º suspeito da tentativa de assassinato de Cristina Kirchner
15/09/2022 / 14:21
Compartilhe:

A investigação da tentativa fracassada de assassinato da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na quarta-feira (14), viu uma nova prisão, enquanto mensagens eloquentes foram divulgadas, nas quais um dos detentos afirma ter enviado “um cara para matá-la”.

A juíza María Eugenia Capuchetti ordenou a prisão de Nicolás Gabriel Carrizo, que se identifica como o “líder” de um grupo de vendedores de algodão-doce conhecido como “Los Copitos“. Os investigadores que atuam no caso descobriram que, na noite do ataque, Nicolás conversou com Brenda Uliarte, namorada de Sabag, o brasileiro que disparou contra Kirchner.

As investigações também apontam que Montiel e Uliarte tinham planejado outro atentado para o dia 27 de agosto, mas não conseguiram executá-lo por causa da existência de câmeras. O ataque ocorreu em Buenos Aires, na porta da casa de Kirchner.

Também estão presos: o brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos; a sua namorada, Brenda Uliarte, de 23 anos; e Agustina Díaz, amiga de Brenda, de 21 anos.

A mídia publicou uma série de mensagens entre Brenda Uliarte e Agustina Díaz:

“Enviei um cara para matar Cristi (sic)”, disse Uliarte a sua amiga Díaz na noite de 27 de agosto, segundo o jornal Clarín, que cita os investigadores.

A conversa aludiu a uma primeira tentativa de vida de Kirchner, cinco dias antes do ataque falhado, como detectado nas conversas entre Uliarte e Sabag Montiel, acrescenta.

E em uma conversa dois meses antes do ataque fracassado, divulgada pelo jornal La Nación, Uliarte diz a Díaz: “Estou me organizando para ir à Casa Rosada com bombas de molotov e tudo”.

“Eu vou com a arma e atiro em Cristina”, acrescenta ela, insistindo que “eu tenho coragem de fazer isso”.

“Não é uma brincadeira. Estou reunindo um grupo para ir com tochas, bombas, armas, tudo. Eu vou ser a libertadora da Argentina. Tenho praticado tiro, sei usar uma arma”, insiste ela.

Agustina Díaz foi presa na terça-feira (13) e é a pessoa com quem Uliarte se comunicou por telefone após o ataque, de acordo com fontes judiciais.