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Pré-candidatos, Ruy Carneiro e Queiroga se pronunciam após falas racistas de ex-prefeito contra Nilvan
29/01/2024 / 10:32
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Pré-candidatos a prefeito de João Pessoa, o deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) e o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) se manifestaram sobre as declarações racistas do ex-prefeito de Santa Rita, Reginaldo Pereira, contra o comunicador Nilvan Ferreira (PL), que também é pré-candidato à prefeitura da capital em 2024.

Em áudio vazado de grupo de aplicativo de mensagem, divulgado pelo blog Conversa Política, Reginaldo chama Nilvan de “neguinho vagabundo” ao criticar a possibilidade do comunicador ser candidato a prefeito de Santa Rita pela oposição.

Nilvan Ferreira também é chamado de “pilantra” e “bandido” no áudio atribuído a Reginaldo Pereira, que apoia a candidatura do ex-prefeito de Cruz do Espírito Santo, Pedrito, a prefeito de Santa Rita.

Ferreira disse que vai processar Reginaldo pelas falas racistas. “A melanina da minha pele não é motivo para ninguém me desqualificar, como homem, político, ser humano. Quando não se tem argumentos para discutir com a pessoa, se usa dos argumentos mais vergonhosos. Nos tempos de hoje, não tem mais espaço pra esse tipo de racismo, não tem mais espaços pra esse tipo de preconceito”, afirmou em entrevista à Rede Mais Rádio.

No X (Twitter), Ruy Carneiro prestou solidariedade a Nilvan pelas ofensas racistas e escreveu que “declarações como essa, carregadas de preconceito e que atacam a moral e índole de qualquer indivíduo, devem ser reprimidas por todos e punidas pela justiça. Seja dentro ou fora da política, esse comportamento criminoso não pode ser tolerado”.

“Em meu nome e do diretório municipal do @pljoaopessoa, registro minha solidariedade ao comunicador e correligionário Nilvan Ferreira em face dos ataques gratuitos que lhe foram dirigidos pelo ex-prefeito de Santa Rita Reginaldo Pereira”, publicou na mesma rede social o ex-ministro Marcelo Queiroga.

“Além de infundadas as ofensas são criminosas e atentatórias a dignidade de cada um de nós. Não é dessa forma que devemos fazer política”, acrescentou.