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Presidente da FIEP, Buega Gadelha destaca pesquisa da CNI sobre aperfeiçoamento na indústria
17/05/2022 / 06:29
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Buega Gadelha, que também é vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), comentou nesta segunda-feira (16) sobre o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025.

De acordo com o estudo divulgado pela CNI, até 2025, o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais, sendo 2 milhões em formação inicial – para repor inativos e preencher novas vagas – e 7,6 milhões em formação continuada, para trabalhadores que precisam se atualizar. Isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos será em aperfeiçoamento.

“A atividade industrial é sem sombra de dúvidas, essencial para a economia do país. Na Paraíba, não obstante da realidade do país, a atividade industrial é responsável pela geração de milhares de empregos, de onde trabalhadores sustentam suas famílias. Desta forma, o Sistema SESI e SENAI assumem um papel preponderante na educação e formação profissional de base industrial”, disse Buega Gadelha.

“Aqui no estado da Paraíba, o SENAI tem promovido cursos nas áreas de Alimentos, Panificação e Confeitaria, Construção Civil e Metalomecânica. Para o segundo semestre, já temos perspectivas de atender demandas na área de logística”, disse o presidente da FIEP. “No ano passado, formamos aproximadamente 20 mil profissionais e em 2022 a previsão é de formar aproximadamente 23 mil profissionais em cursos de qualificação e aperfeiçoamento”, completou Gadelha.

Em quatro anos, devem ser criadas 497 mil novas vagas formais em ocupações industriais, saltando de 12,3 milhões para 12,8 milhões de empregos formais.

Em volume de vagas, ainda prevalecem as ocupações de nível de qualificação, que respondem por 74% do emprego industrial. Contudo, chama atenção o crescimento das ocupações de nível técnico e superior, que deve seguir como uma tendência. Isso ocorre por conta das mudanças organizacionais e tecnológicas, que fazem com que as empresas busquem profissionais de maior nível de formação, que saibam executar tarefas e resolver problemas mais complexos.

As áreas com maior demanda por formação são: Transversais, Metalmecânica, Construção, Logística e Transporte, e Alimentos e bebidas. As ocupações transversais são aquelas que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em segurança do trabalho, técnico de apoio em pesquisa e desenvolvimento e profissionais da metrologia, por exemplo.