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Varíola dos macacos: Campina Grande confirma 1º caso suspeito da doença
12/08/2022 / 11:07
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O município de Campina Grande confirmou nesta sexta-feira (12) o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypox).

O paciente é um homem de 41 anos de idade, com histórico de viagem curta, mas sem contato com caso suspeito. Ele apresentou vesículas (feridas) na região genital, que já estão evoluindo para cicatrização em forma de crosta.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o homem deu entrada em um hospital particular e está em isolamento domiciliar, sendo monitorado pelas equipes da Direção de Vigilância em Saúde (DVS) e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). Ele deve ficar inicialmente em isolamento por 14 dias e, caso o diagnóstico seja positivo, a “quarentena” será estendida por mais 21 dias.

A equipe fez coleta de sorologia e enviou o material para análise no Laboratório Central da Paraíba (Lacen-PB), que vai realizar o teste e confirmar ou descartar o caso.

Com a notificação desta sexta-feira (12), a Paraíba registra um total de 25 casos suspeitos da doença, sendo a maioria (14), em João Pessoa.

Sintomas

Para ser considerado um caso suspeito de monkeypox é necessária a presença de sintomas, como início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção de pele aguda sugestiva para a doença, única ou múltipla em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou dor na região do ânus ou reto com ou sem sangramento e/ou edema peniano, associados à progressão da lesão, já podem configurar alerta para a doença.

Outros critérios como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória ou contato físico direto, incluindo contato sexual, com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas ou com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas elevam o risco de contágio e a pessoa passa a ser um caso provável da doença.

Não é necessária a existência de histórico de viagem ao exterior pela pessoa com suspeita nem pelo caso provável ou confirmado com o qual ela teve contato. Para tirar dúvidas sobre a doença é possível entrar em contato pelo Epidemiozap (83-99302-5299).